Gatos e Cybercafés

Estou a escrever de um cyber café / locadora de filmes, que fica na base do prédio de uma amiga arquiteta que vim visitá-la - e há muito não a via - e conversar um pouco neste sábado de tarde dourada. Estou enrolando uns 20 minutos enquanto ela chega.

É interessante o ambiente... 5 cabines, 2 delas com duas jovens que conversam freneticamente pelo MSN, com 5 a 90 pessoas ao mesmo tempo. Na seção de filmes uma mãe com o filme "Jogos Mortais 2" em uma mão e seu filho, de uns 8 anos seguro pela outra mão, pergunta ao assistente de locação se aquele filme de terror "é dos bons". O Cara responde afirmativamente para felicidade do pimpolho e, pasmem, da mãe também. Essas mães romanas são umas loucas...

Continuo a escrever... por trás de mim ouço uma menininha de uns 6 anos entrar ana locadora pedindo para a mãe dela a bombinha de asma. Antes que eu e a mãe nos virássemos, a responsável aqui pela loja disse que a menina não poderia entrar com animais no estabelecimento. Quando vi(mos), a menina trazia um gatão peludo e folgado nos braços, com os olhos entreabertos, morto de feliz pelo afável colo da garotinha que respondia à moça: "Mas ele (o gato) está com asma, olha!" Todos rimos do preocupação da menininha com o gato que ronronava tão alto que todos aqui o ouvimos.

Comento à mãe dela que me lembro de ter lido em algum livro que o ronronar dos gatos é uma forma de depuração energética do ambiente. Alguns clarividentes inclusive vêem bolhinhas negras flutuantes que os gatos absorvem e anulam com o ronronar. A mãe achou curioso e disse que talvez fosse muito bom ela ter um gato em casa. A menininha pulou de alegria e lá foram elas com aquele bonito gato grande e peludo, que deveria ser uma usina de depuração energética.

Opa, minha amiga chegou. Adios!

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